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AB InBev ainda não focou consumidor e inovação o suficiente, mas está no caminho, diz Lemann

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AB InBev ainda não focou consumidor e inovação o suficiente, mas está no caminho, diz Lemann

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Empresário participou há pouco de um bate-papo no Brazil Conference com Fabrício Bloisi, CEO do iFood A Anheuser-Busch InBev AB InBev, maior cervejaria do mundo, ainda não foi suficientemente focada no consumidor e em estratégias digitais, mas esses são direcionamentos em construção, segundo o empresário Jorge Paulo Lemann.

Ele participou há pouco de um bate-papo no Brazil Conference com Fabrício Bloisi, CEO do iFood e presidente do conselho da Movile. Durante a conversa, Lemann e Bloisi indicaram forças e fraquezas dos negócios um do outro.

Bloisi destacou que a AB InBev é referência pela sua característica de “sonhar grande” e sua cultura orientada para resultados e pessoas, buscando sempre as melhores cabeças. Por outro lado, avaliou que a empresa ainda não está tão aberta para uma inovação disruptiva — característica forte do iFood. “Quando olho para a minha companhia, nós copiamos muito da AB InBev e colocamos uma parte do Vale do Silício”, brincou Bloisi.

Lemann reconheceu as “críticas”. Disse que o iFood é uma companhia muito mais nova e centrada no consumidor, enquanto a AB InBev focou a produção eficiente e barata com boa distribuição. “Muito focado nos consumidores e seus clientes, o que nós não fomos o suficiente, francamente. Muito mais digital do que somos”, admitiu.

O empresário explicou que, como a AB InBev trabalha com métricas de objetivos muito claras, os “inovadores” acabam perdendo um pouco de espaço, já que não é fácil medir o retorno imediato de certas ideias e iniciativas. “Ele está certo, não fomos centrados no consumidor o suficiente, não fomos inovadores o suficiente.”

Lemann ponderou que “é difícil mudar a cultura de algo tão grande que tem tido sucesso”, mas acrescentou: “Acho que estamos no caminho para isso agora”. Ele destacou como o iFood gerencia uma grande plataforma e tem acesso a muitos clientes. “Nós temos que criar nossa própria plataforma também. Estamos fazendo isso, então, teremos acesso direto a muitos consumidores. Isso está acontecendo.”

Essas características não significam que Lemann não seja ousado. O empresário disse que sempre assumiu riscos – graças, segundo ele, à mãe, que deu “muita liberdade” para que ele fizesse as coisas. “Você tem um ‘senso’ de risco”, afirmou. O maior deles nos negócios, conta Lemann, foi quando a então InBev captou US$ 25 bilhões no mercado e decidiu comprar a Anheuser-Busch por US$ 54 bilhões, tendo de tomar dinheiro emprestado. Tudo isso em meio à crise financeira global. “Foi um grande risco fazer isso em 2009, quando os mercados financeiros estavam desabando”, lembrou.

De crítica ao modelo do iFood, Lemann disse que é “da velha guarda” e adora ver um resultado concreto. “Esse negócio de construir, construir e construir para um dia ter um ‘bottom line’ me incomoda”, afirmou. Ele citou o caso da Amazon, que investiu durante muitos anos em crescimento e, eventualmente, pode mostrar lucro. “Outras pessoas que estão tentando fazer o mesmo vão conseguir mostrar lucro? Eu não sei, essa é minha dúvida”, questionou.

Bloisi disse que vai manter o foco em crescimento e parar de falar sobre isso quando o Ifood “chegar ao tamanho da Amazon”. Mas destacou também que essa não é a única maneira de fazer companhias de tecnologia. Temos que usar tecnologia e dinheiro para entregar eficiência”, afirmou. O caminho, segundo ele, não é “só colocar dinheiro e crescer”. “O caminho é buscar eficiência através da tecnologia.”

Questionado sobre o que os jovens futuros empresários irão realizar que eles não fizeram, Lemann disse que vem de uma geração que se concentrou muito em ganhar dinheiro. Lemann, que também é sócio do 3G, tem uma fortuna estimada em US$ 16,9 bilhões e só não foi o brasileiro com melhor colocação na lista de bilionários da Forbes de 2021 porque a revista americana passou a considerar o domicílio, e não só a nacionalidade, do bilionários na contagem – Lemann mora na Suíça.

“Eu acho que a nova geração tem uma preocupação maior com o mundo, o ambiente, com o progresso geral das pessoas. Eu acredito que vão contribuir para um mundo melhor. Nós, de 50 anos atrás, queríamos ganhar dinheiro, mas eles podem ganhar dinheiro e também contribuir para fazer deste um mundo melhor”, afirmou.

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