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ESG: caminho para um futuro estruturante e sustentável

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ESG: caminho para um futuro estruturante e sustentável

Que o “boom” do ESG é benéfico para o futuro dos negócios, das pessoas e do meio ambiente, já sabemos. Afinal, prosperidade social, ambiental e financeira é o melhor dos mundos. Contudo algumas perguntas rondam, cada vez mais, as empresas que desejam implementar ou ampliar suas estratégias neste campo: como colocar estes princípios em prática? Como integrá-los de maneira eficaz às estruturas dos negócios? Como reportar ações ESG?

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Questões como essas, legítimas, demandam uma curva de aprendizado e maturação que ainda há muito o que avançar no Brasil. No último ano, a evolução da temática ESG foi decisiva e auspiciosa e agora é o momento de aprofundarmos o debate e a pandemia trouxe ainda mais à tona a importância da consolidação dessas estratégias.

Todo campo demanda maturidade para se estabelecer, para além de padrões (métricas, indicadores e parâmetros), estruturas. Essas estruturas se referem a instituições (físicas e simbólicas) que fomentam, oferecem legitimidade, traçam orientações mais amplas que pautem desde a atuação pública dos atores, até o estabelecimento destes mesmos padrões.

No cenário brasileiro, os sistêmicos eventos de corrupção envolvendo entes públicos e privados fomentaram a agenda de accountability e transparência que, por sua vez, são usadas como orientadores para interações, parcerias, colaborações e a própria gestão. Em outras palavras, os predicados para o exercício da Governança tornaram-se mais exigentes e, portanto, diversos stakeholders se submeteram ao exercício de pensar mais profundamente a pauta.

No que se refere ao contexto Ambiental, justamente por nossas condições de biodiversidade, o Estado assumiu há algumas décadas o papel de regular e fiscalizar questões ambientais e, portanto, criou instituições com essas competências específicas e amplas legislações para ordenar ações que impactam o meio ambiente. Da mesma forma que a Governança, há muito o Meio Ambiente é pauta dos negócios e suas respectivas lideranças, dado esse contexto estruturante e viabilizador. Ambos, portanto, possuem métricas mais consolidadas.

No Social, a pandemia escancarou as desigualdades em nosso país e alavancou a atuação das empresas em ações emergenciais, mas também estruturantes. Ainda assim, o “S” possui maior espaço para melhorias e crescimento e esta não é uma realidade restrita ao Brasil. A análise dos dados levantados pela pesquisa Investing in Society 2020, desenvolvida pelo CECP, organização norte-americana, revelou que o percentual de empresas com performance positiva em cada fator foi 69% no Ambiental, 45% no Social e 56% em Governança.

Segundo a pesquisa, um dos principais desafios reside na falta de divulgação de métricas ESG do setor corporativo. Além disso, carece dessas estruturas e toda a cadeia de atores e engajamento necessários para o desenvolvimento de padrões, métricas comuns.

De toda a forma, segundo o 2020 Edelman Trust Barometer Special Report: Institutional Investors, 84% (a média global de 6 mercados) e 79% dos investidores dos EUA, acreditam que a maioria das empresas não está preparada para cumprir potenciais regulações no que se refere a divulgação de ESG.

Na falta dessas estruturas que ainda se edificarão, a chegada da pauta ESG aos Conselhos e Lideranças (veja os dados sobre isso) e sua capacidade de visão holística sobre os negócios se mostra como uma importante alavanca ao fomento de estruturas capazes de fazer avançar a pauta. E há motivos econômicos para isso. Segundo o 2020 Edelman Trust Barometer Special Report, empresas com alta performance ESG são percebidas como mais resilientes às crises.

Ainda em 2020, 95% dos índices de sustentabilidade performaram melhor que os índices de bolsas que não adotam esses critérios. Estes são alguns, dentre muitos argumentos, para que as empresas se lancem de maneira genuína à sua estratégia ESG, reforçando seu olhar para projetos estruturantes, com visão estratégica e de longo prazo.

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