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Quem era Major Olimpio, senador que virou desafeto de Bolsonaro

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Quem era Major Olimpio, senador que virou desafeto de Bolsonaro

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Jefferson Rudy/Agência Senado/Arquivo
Vítima da covid-19, o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), com 58 anos, teve morte cerebral nesta quinta-feira. O senador foi hospitalizado no dia 2 e estava internado na UTI do Hospital São Camilo, em São Paulo, desde o dia 5 de março, depois de ter sido diagnosticado com o novo coronavírus.

Olimpio foi eleito senador pelo Estado de São Paulo em 2018, com 9 milhões de votos, e seu mandato se estenderia até 2027. Na época, ele era aliado de Jair Bolsonaro, que se tornaria presidente naquele ano. Em maio do ano passado, no entanto, os dois romperam e Olimpio chamou Bolsonaro de “traidor”. Segundo o senador contou na época, o presidente pediu que ele deixasse de defender a instalação da CPI da Lava-Toga, para investigar integrantes do Judiciário, e Olimpio se negou.

O senador criticava a condução do presidente no combate à pandemia e defendia a celeridade na vacinação. Em dezembro, diante do atraso da imunização no país, escreveu:
“Em um país sério, o ministro já teria caído e o presidente sofrido processo de impeachment. Ficaremos na história como o país que negligenciou e riu dos mortos por Covid-19.”

Nascido em Presidente Venceslau, no interior paulista, Olimpio atuou por 29 anos como policial militar. Como senador e, antes, como deputado federal e estadual, tratou da pauta da segurança pública, pela perspectiva de defender o armamento da população e a morte de “bandidos”. Nos últimos meses, Olímpio publicava rotineiramente pelo Twitter fotos e informações sobre o falecimento de policiais por covid-19 e defendia que se zerasse os impostos sobre vacinas.

Além do desafeto com Bolsonaro, Olimpio tinha uma briga pública com o governador João Doria (PSDB) e com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). O major acusava os tucanos de não atenderem pautas para valorização dos policiais militares. Olimpio ingressou com dois pedidos de impeachment de Doria na Assembleia Legislativa paulista.

Olimpio era casado e pai de dois filhos. Formou-se em ciências jurídicas e sociais, jornalismo, educação física, defesa pessoal e tiro. Passou pelos partidos PV, PDT, PMB, Solidariedade e, por fim, PSL.

Quando era deputado federal, em março de 2016, Olimpio foi retirado por seguranças da cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro de Dilma Rousseff (PT), em Brasília. Ele gritou “vergonha!” no meio da cerimônia, como protesto pela nomeação de Lula.

Com a morte de Olimpio, quem assume a cadeira no Senado é o suplente Alexandre Luiz Giordano (PSL), empresário de 47 anos.

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